RELAÇÕES ENTRE FRELIMO E PCCh FOMENTAM APOIO CHINÊS AO DESENVOLVIMENTO DE MOÇAMBIQUE

A República Popular da China afirma-se como um dos principais parceiros no desenvolvimento de Moçambique, graças às sólidas relações de amizade e cooperação entre a FRELIMO e o Partido Comunista da China (PCCh), estabelecidas desde os tempos da luta de libertação nacional.
Esta avaliação foi feita pelo Secretário-Geral da FRELIMO, Chakil Aboobacar, na cidade chinesa de Beihai, onde escalou esta Quarta-feira, no âmbito da visita oficial que realiza àquele país asiático desde o passado Domingo.
Segundo Chakil Aboobacar, a sua deslocação à China visa, por um lado, reafirmar a vontade mútua de reforçar os laços históricos entre os dois partidos e, por outro, promover uma reflexão aprofundada sobre os aspectos a melhorar, com vista a uma cooperação cada vez mais frutífera para ambas as partes.
“A China é um país que regista um crescimento muito dinâmico, possui vasta experiência em desenvolvimento comunitário e apresenta uma estrutura de base semelhante à nossa. É essa experiência que pretendemos aproveitar, procurando formas de colaboração que nos permitam implementar as melhores práticas em Moçambique”, afirmou.
Beihai é reconhecida pelo seu pujante desenvolvimento económico, impulsionado pela indústria local, que integra empresas de elevada qualidade, activas em sectores como a química verde, tecnologias de informação, materiais fotovoltaicos, energia, alumínio ecológico e construção naval.
Durante a visita, o Secretário-Geral conheceu alguns destes empreendimentos e convidou os respectivos responsáveis a considerarem a possibilidade de expandir os seus investimentos para Moçambique, país que, segundo afirmou, oferece condições propícias para acolher projectos desta natureza.
“Tanto aqui em Beihai como noutras regiões da China que iremos visitar, estamos a trabalhar com os nossos camaradas do PCCh no sentido de desenvolver estratégias de formação dos nossos quadros”, disse Chakil Aboobacar.
A visão, segundo acrescentou, passa por consolidar as relações entre as escolas partidárias e capitalizar a experiência do PCCh para apoiar o processo de reestruturação da Escola Central da FRELIMO, tornando-a mais dinâmica e mais eficaz na preparação dos quadros.




