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Na Conferência de Partes – Cop-30

Moçambique defende uma acção climática inclusiva

“Com uma população maioritariamente jovem, o futuro de Moçambique e do continente africano, depende das decisões que tomarmos neste encontro. É por isso que defendemos uma acção climática inclusiva, que envolva governos, sector privado, comunidades locais e juventude. A educação e a literacia climática devem ser prioridades, para que cada cidadão compreenda o seu papel na defesa da Terra”.

O sentimento foi partilhado pelo Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças, denominada COP 30, assumindo que a luta contra as mudanças climáticas é também uma oportunidade de transformar economias, criar empregos verdes, inovar e promover um crescimento sustentável.

Para o Presidente Daniel Chapo, as promessas de financiamento devem ser honradas e operacionalizadas, de modo a se tornarem num instrumento real de justiça climática.

“Instamos, igualmente, para que os mecanismos financeiros multilaterais e bilaterais sejam mais acessíveis e sensíveis às realidades dos países em desenvolvimento, que enfrentam simultaneamente, o desafio da industrialização e da descarbonização”, disse o Chefe de Estado.

Segundo o Presidente Daniel Chapo, os países desenvolvidos devem liderar pelo exemplo, através da extensão das suas acções de mitigação e fornecer apoio financeiro e tecnológico previsível e suficiente.

“A equidade climática deve reconhecer o direito dos países africanos ao desenvolvimento, incluindo o acesso à energia limpa, infra-estruturas resilientes e oportunidades industriais sustentáveis”, concluiu.

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