A FRELIMO participa, de 25 a 28 de julho, na Cimeira dos Movimentos de Libertação da África Austral, que decorre na cidade de Joanesburgo, República da África do Sul, organizada pelo Congresso Nacional Africano (ANC).
O evento, que se realiza no âmbito do cumprimento das deliberações emanadas do 11.º Encontro dos Secretários-Gerais dos Movimentos de Libertação, decorre sob o lema: “Defender as Conquistas da Libertação, Avançar com o Desenvolvimento Socioeconómico Integrado, Reforçar a Solidariedade por uma África Melhor”.
Falando à imprensa, o Secretário de Comunicação e Imagem e Porta-voz da FRELIMO, Pedro Guiliche, destacou que a participação da FRELIMO representa mais do que um encontro político, simboliza a reafirmação do compromisso histórico dos partidos libertadores com a unidade, a soberania e o progresso de África.
Segundo o Porta-Voz da FRELIMO o ponto mais alto da participação moçambicana será a intervenção do Presidente da FRELIMO e Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, que se junta aos seus homólogos convidados, reafirmando o papel da FRELIMO na preservação da soberania, na construção de uma paz duradoura e no desenvolvimento sustentável do continente.
Guiliche destacou ainda que a delegação moçambicana conta com a presença honrosa do Secretário-Geral da FRELIMO, Chakil Aboobacar que tomará do evento.
Durante os trabalhos da Cimeira, os líderes partidários irão debater estratégias conjuntas para enfrentar os desafios contemporâneos, com especial destaque para o combate à subversão nas vertentes ideológica, digital e económica, a valorização da juventude e outros estratos sociais, a defesa da verdade histórica, a consolidação do Estado de Direito, a luta contra a desinformação e manipulação de mentes.
A Cimeira conta ainda com a participação do Presidente Honorário da FRELIMO, Joaquim Alberto Chissano, como orador principal da Gala Oficial da Cimeira, representa — segundo Guiliche — “um tributo à memória coletiva da libertação e uma fonte de inspiração para as gerações futuras”.
O Porta-Voz da FRELIMO, Pedro Guiliche, afirmou que a Cimeira constitui uma oportunidade estratégica para reforçar a independência económica dos países da região, com base no aproveitamento dos recursos internos e na coesão entre os partidos históricos de libertação. Destacou a importância da solidariedade africana para o desenvolvimento e alertou para o desafio do terrorismo em Cabo Delgado, defendendo respostas firmes e coordenadas para garantir a segurança nacional e regional.
“Estamos aqui para defender as conquistas da nossa luta, aprofundar a solidariedade entre os povos e avançar com acções concretas rumo a uma África mais unida, soberana e próspera”, concluiu Pedro Guiliche.
