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PRESIDENTE CHAPO LANÇA CHAMA DA UNIDADE E EXORTA EMPODERAMENTO FEMININO EM NANGADE

Os olhos do país estiveram virados esta segunda-feira para Nangade, distrito da província nortenha de Cabo Delgado, onde o Presidente da República, Daniel Chapo, dirigiu as celebrações centrais do Dia da Mulher Moçambicana, marcadas também pelo lançamento oficial da marcha da Chama da Unidade
Nacional. O acto assinala o início das comemorações do Jubileu de Ouro da Independência Nacional, que culminarão no dia 25 de Junho
em Maputo.

Ao discursar no comício popular que assinalou a efeméride, o Chefe de Estado destacou o simbolismo de Nangade como local do nascimento da Chama da Unidade, num momento em que o país
celebra “50 anos, empoderando a mulher, construindo a igualdade de género”.

O Chefe de Estado felicitou a mulher moçambicana pelo seu dia,
enaltecendo o papel que desempenha na sociedade. “Parabéns à
Mulher Moçambicana do Rovuma ao Maputo!”, exclamou,
sublinhando que “educar uma mulher é educar uma nação”.
Lembrou ainda que o 7 de Abril é uma homenagem à heroína
nacional Josina Machel e à luta feminina na história da
independência, destacando a criação do Destacamento Feminino e
da organização da mulher Moçambicana (OMM).
O Presidente Chapo destacou avanços significativos no
empoderamento da mulher desde a independência, citando
conquistas como a redução da mortalidade materna, o aumento do
acesso feminino à educação, e a presença marcante de mulheres em
cargos de decisão. “Na área da Educação […] a taxa de
participação das raparigas é de 49,9 por cento. Estamos a caminhar
para 50 por cento raparigas, 50 por cento rapazes”, apontou.
A cerimónia foi também marcada pelo acender da Chama da
Unidade Nacional, que percorrerá todas as províncias até Maputo. O
Presidente da República explicou que este acto representa uma
“mensagem de coesão e de diálogo inclusivo”, e convidou todas as
forças vivas da sociedade moçambicana a participarem neste
processo. “Vamos todos trabalhar, homens e mulheres, para este
desiderato”, apelou.
No seu discurso, o governante evocou os desafios recentes
enfrentados pelo país, como o terrorismo em Cabo Delgado, as
calamidades naturais e as manifestações violentas, realçando que “a
Chama da Unidade apresenta-se como uma decisão sábia do
Governo”, em resposta ao desejo nacional de consolidação da paz e
da unidade.
Ao lado de líderes de vários partidos políticos, incluindo signatários do
Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo, o estadista destacou
que este processo visa envolver todos os moçambicanos, “desde os
antigos candidatos presidenciais até às comunidades nas
povoações”, e já foi aprovado por unanimidade pela Assembleia da
República.
Durante os 79 dias da marcha da Chama da Unidade, espera-se que
cada província a receba com “vibração, euforia e festa”,
independentemente das diferenças políticas. O Chefe de Estado
sublinhou que “os interesses do povo moçambicano […] estão acima
dos interesses partidários”, saudando a presença dos líderes partidários
como “um gesto de compromisso com a causa nacional”.
Por fim, o Presidente da República exortou os moçambicanos a
fazerem de cada dia, até ao final de 2025, uma celebração do
Jubileu da Independência. “Foi graças à Independência Nacional
que hoje, orgulhosamente, nos chamamos moçambicanos”, afirmou,
encorajando todos a continuarem a construir os alicerces da
Independência Económica através do trabalho, da união e do
patriotismo.

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