intervenção, em Dodoma, República Unida da Tanzânia, como gesto que simboliza as históricas relações de amizade e cooperação existentes entre a FRELIMO e o CCM no encontro que manteve hoje com o Secretário Geral da FRELIMO.
Mangula destacou o facto de a visita do Secretário Geral da FRELIMO, Roque Silva, acontecer num dia em que ele celebra 50 anos após passagem pela Província de Cabo-Delgado como guerrilheiro, na luta de libertação de Moçambique dirigida pela FRELIMO.
O Vice-Presidente do CCM, acrescentou que estes partidos desde a sua génese assumiram que a união e a solidariedade são os alicerces em que assentam as vitórias e conquistas, nas lutas pela libertação dos seus países e povos, e alicerçam hoje a sua cooperação nos mais variados domínios, tudo em prol do bem-estar dos povos pelos quais lutaram.
Por seu turno, o Secretário Geral da FRELIMO, Roque Silva, agradeceu pela forma calorosa e hospitaleira como foi recebido e referiu que foi em Tanzânia onde iniciaram os desafios para a libertação do Jugo colonial e apelou a necessidade de continuar a trabalhar de forma combinada para vencer o inimigo da actualidade, o terrorismo e outras formas de desestabilização que ainda constituem ameaça.
A garantia da manutenção do espírito patriótico e do espírito de pertença no seio da juventude em especial, são outros desafios que devem merecer a atenção dos dois Partidos em particular e dos Partidos libertadores da região em geral numa altura em que as tecnologias de informação e comunicação nos impõem novos desafios neste mundo globalizado.
Roque Silva, aproveitou a ocasião para alargar e consolidar o círculo de apoio na candidatura de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas no mandato 2023/24, com a paz como prioridade.
Reafirmou a contínua solidariedade dos moçambicanos para com os povos que em várias partes do mundo ainda se debatem com situações de conflitos armados, que ceifam vidas de crianças, mulheres, jovens e vários inocentes.
Ainda hoje, o Secretário Geral da FRELIMO, Roque Silva visitou uma unidade fabril de um investidor nacional de sucesso (tanzaniano), onde inteirou-se do desempenho produtivo e económico, tendo visitado diferentes secções da mesma e ficou a saber de perto como é feito o processamento da uva, para a posterior produção do vinho.
Saudou a iniciativa tendo dito que aquele era um exemplo de que com o trabalho podemos vencer obstáculos de desenvolvimento nos nossos próprios países.